MISSÃO DA AJE FORTALEZA VISITA A SIDERÚRGICA E O PORTO DE SUAPE Pernambuco será o destino da próxima Missão Empresarial Nacional organizada pela Associação de Jovens Empresário (AJE) de Fortaleza. A comitiva, a ser formada por 30 associados, vai conhecer, entre os dias 1º e 3 de junho, o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros e a Companhia Siderúrgica Suape (CSS), localizados em Suape, a cerca de 40 km da capital pernambucana e entre os municípios de Ipojuca e o Cabo de Santo Agostinho. Mais informações sobre inscrições para a missão destinada a associados e convidados pelo telefone (85) 3244-7909 ou pelo e-mail aje@aje.org.br. As vagas são limitadas. De acordo com o coordenador geral da AJE Fortaleza, Tiago Diógenes, a visita a Pernambuco pretende possibilitar o contato com a experiência de implantação da Siderúrgica e Porto de Suape e aproximá-la à realidade cearense. “O objetivo da missão é continuar contribuindo para as discussões em torno do Porto do Pecém, inclusive depois que esse debate ganhou mais força com o lançamento do Pacto pelo Pecém. Ir para Suape nos permitirá conhecer os erros e acertos de um Complexo Portuário que está em operação há mais tempo. Iremos trazer essas experiências e inseri-las na discussão”, disse Diógenes. No roteiro da missão empresarial, ainda estão programados um almoço com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, encontro com o senador Armando Monteiro (PTB-PE) e com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Jorge Wicks Côrte Real. A primeira ação da AJE Fortaleza nessa frente trouxe, em abril deste ano, por meio da parceria com o Centro Industrial do Ceará (CIC), o diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, para falar sobre as oportunidades de negócios geradas pela implantação da Refinaria Premium II no Complexo Industrial do Porto do Pecém (CIPP). Missões empresariais Em novembro de 2012, a entidade promoverá a Missão Internacional dessa gestão, levando seus associados à Eslovênia, visando ao aprendizado com o país que mais se destacou dentre aqueles que compuseram o antigo bloco comunista. No ano passado, a entidade liderou uma missão empresarial internacional com destino à Alemanha para melhor preparação do Estado do Ceará em relação à Copa do Mundo de 2014, a partir da experiência alemã de 2006. A visita contou com a participação de secretários municipais, vereadores e deputados estaduais ligados aos preparativos para o evento no Estado e imprensa. Anualmente, três missões são realizadas: regional, nacional e internacional. Elas possuem objetivos variados, a depender do local visitado, possibilitando a visita a empresas e instituições de diferentes municípios, estados e países, respectivamente. Serviço Missão Nacional da AJE Fortaleza Destino: Recife e Suape (PE) Período: De 1º a 3 de junho de 2012 Investimento: R$ 700,00 Pacote inclui: transporte aéreo ida e volta, traslados e hospedagem no Recife Plaza Hotel com café da manhã. Televendas: (85) 8883-6161 Evento para associados e convidados. Mais informações pelo telefone (85) 3244-7909 ou pelo e-mail aje@aje.org.br. Assessoria de Imprensa da Associação de Jovens Empresários de Fortaleza (AJE) Reimagine Comunicação Telefone: (85) 3246.2297 Falar com Davy Nascimento ( davy.nascimento@reimaginecomunicacao.com.br) ou Mayara Oliveira ( mayara.oliveira@reimaginecomunicacao.com.br).
FONTE: http://www.aje.com.br/index.php/noticias/34
----------------------------------------------------------------------------- Documentário sobre o Complexo Industrial Portuário de SUAPE:
Alargamento do Canal do Panamá favorece SuapeFoto: Andréa Rêgo Barros/247 A estimativa é que pelo menos 30% mais embarcações tenham oPorto de Suape como destino. O investimento é de US$ 5 bilhõese a previsão para o início das operações é 2014
Leonardo Lucena_PE247
- O Complexo Industrial e Portuário de Suape poderá
receber até 30%
mais embarcações provenientes da Ásia. Isso, porque o Canal do
Panamá,
de 81 quilômetros de extensão, na América Central, terá um alargamento.
A
previsão para início das operações é 2014 e o investimento é de US$ 5
bilhões
(algo em torno de R$ 9,975 bilhões). Antes passavam pela rota
navios carregando
60 mil toneladas. Depois da iniciativa, embarcações
com até 150 mil toneladas de
cargas passarão pelo canal.
Hoje (27), de acordo com reportagem do jornal Diario de Pernambuco,
o diretor do projeto Suape Global, Sílvio Leimig, explica que 90% da
carga que emana do continente asiático, atravessa a África pelo Cabo da
Boa
Esperança e desembarca nos portos da Região Sudeste, para, depois,
virem a Suape.
Agora, os portos do Nordeste não ficarão tão dependentes
dos terminais sulistas, em
especial o de Santos-SP. Com esta medida, as informações dão
conta de que a viagem
deve ser encurtada entre cinco e sete dias,
obviamente, barateando os custos. Além
disso, Suape poderá aumentar sua
distribuição de mercadorias para a Zona Franca de
Manaus, assim como o
Porto de Pecém, no Ceará.
No entanto, o vice-presidente
executivo do Sindicato Nacional dos Armadores
Marítimos (Syndarma),
Roberto Galli, afirma que o custo para atravessar a rota deve
ser
elevado. Dessa forma, a ampliação do Canal do Panamá não trará grandes
impactos
para o comércio exterior brasileiro, sem contar o tempo perdido
que pode haver na
espera para a travessia do canal.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Transpetro suspende contrato de navios com EAS27/05/2012
Primeiro navio construído em Suape foi entregue com atraso de dois anos
BRASÍLIA – A Transpetro, subsidiárias da Petrobras para o setor de
transportes,
informou neste domingo (27) em nota que suspendeu a
execução dos Contratos de
Compra e Venda de 16 dos 22 navios petroleiros
encomendados ao Estaleiro Atlântico
Sul (EAS). Na última sexta-feira
(25), o estaleiro entregou, com atraso de dois anos, o
primeiro
petroleiro do lote encomendado, o João Cândido. O lançamento ao mar
contou
com a presença da presidente da Petrobras, Maria das Graças
Foster, mas a presidente
Dilma Rousseff, convidada, não participou da
cerimônia. Dilma havia comparecido,
como candidata à presidência do
primeiro “lançamento” do navio, em 2010.
Os petroleiros integram o Programa de Modernização e Expansão da
Frota da
Petrobras (Promef). De acordo com a Transpetro, mais de dois
terços dos contratos
firmados com o Atlântico Sul permanecerão suspensos
até o dia 30 de agosto de 2012,
prazo em que o estaleiro terá de
comprovar o cumprimento das três exigências: apresentar
um parceiro
técnico com comprovada experiência na construção de navios; um plano de
ação e cronograma confiável de construção dos navios, e um projeto de
engenharia
para os navios que atenda às especificações técnicas
contratuais.
Em entrevista na sexta-feira, após a cerimônia oficial, o presidente
da Transpetro
anunciou que o EAS seria multado por atraso na entrega do
João Cândido, mas não
especificou o valor da penalidade. Na nota
distribuída neste domingo, a Transpetro
informou que, caso o estaleiro
não cumpra as exigência no prazo estipulado, “os
Contratos de Compra e
Venda dos navios poderão ser rescindidos, mantida a
possibilidade de
aplicação de sanções previstas nos contratos”.
JORNAL DO COMMERCIO
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Notícia >> EXPANSÃO DO PORTO DIGITAL INCLUI SUAPE E ATÉ O VALE DO SILÍCIO (26/1/2012) |
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Fonte: Valor Econômico - 20 de janeiro de 2012
O Porto Digital, complexo que reúne 200 empresas de tecnologia da informação (TI) no centro do Recife, planeja atrair investidores nacionais e internacionais que já financiam companhias brasileiras no Sudeste. Para isso, o parque tecnológica pretende inaugurar, em abril, escritórios em Suape (PE) e São Paulo. O polo também quer abrir uma unidade no Vale do Silício, nos Estados Unidos, até o fim do ano. Como parte do projeto de expansão, o Porto Digital também está investindo na criação de duas incubadoras de empresas. Nesta semana, os dirigentes do Porto Digital visitaram condomínios em São Paulo para escolher o local do novo escritório. Guilherme Calheiros, diretor de inovação e competitividade empresarial do Porto Digital, diz que 25% da receita anual das empresas do polo - que somaram R$ 1 bilhão em 2011 - é obtida com vendas para São Paulo. A principal fonte de receita é Pernambuco, que representa 36% da receita das empresas do parque tecnológico. Suape foi eleita em função dos projetos de investimento nas áreas de petroquímica e indústria naval previstos para os próximos dez anos, estimados em R$ 25 bilhões. "O terceiro ponto de apoio fora do Porto será o Vale do Silício", diz Calheiros. O Porto Digital avalia se instala um escritório próprio nos Estados Unidos, ou se faz acordo de cooperação com uma universidade no país. "Mas é certo que teremos um pé no Vale do Silício", diz o executivo. A decisão de instalar escritórios nessas regiões deve-se à dificuldade do parque tecnológico em atrair investidores ao Recife. "Os fundos de investimento mantêm escritórios no Rio e em São Paulo e dificilmente procuram empresas fora desse eixo", diz Calheiros. Os fundos que investem no polo atualmente são o Fir Capital Partners e a Rio Bravo Investimentos. Para o executivo, a captação de recursos será fundamental para estimular o crescimento das empresas instaladas no polo. Fundado em 2000, o Porto Digital atraiu grandes companhias, como IBM, Microsoft, Accenture e Ogilvy, que se instalaram no polo. Neste ano, a Jereissati Participações vai instalar o Armazém do Empreendedor, que funcionará como aceleradora - uma incubadora cujo objetivo é transformar uma ideia em produto no prazo médio de seis meses. O Armazém vai selecionar projetos de TI e investir até R$ 50 mil em cada um deles. O primeiro edital de seleção está previsto para novembro. O Porto Digital também conclui neste ano uma incubadora voltada à economia criativa. Com inauguração prevista para maio, a proposta é apoiar companhias iniciantes de design, música, publicidade e propaganda, cinema, animação e fotografia. Em junho, o parque publicará um edital para selecionar seis empresas. As companhias focadas na economia criativa ficarão concentradas em uma nova área de 3 mil metros quadrados no bairro Santo Amaro, que no ano passado passou a integrar o Porto Digital, antes restrito ao bairro do Recife Antigo. As novas empresas terão o Imposto Sobre Serviços (ISS) reduzido de 5% para 2%, conforme acordo com a Prefeitura do Recife. Serão escolhidas 20 empresas para compor o Centro Porto Mídia, fruto de um investimento de R$ 8 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Projetos e Estudos (Finep) e do governo de Pernambuco. "A meta, com essas novas empresas, é atrair investidores ao polo", diz Calheiros. De acordo com o executivo, o Porto Digital possui R$ 70 milhões em recursos para investir nos próximos quatro anos no projeto de expansão das atividades. Além dessa nova incubadora, o Porto Digital mantém o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e a Incubadora CAIS do Porto.
FONTE: http://www.ipojucanos.com/Noticia.asp?ID=557
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Audiência Pública irá discutir licitação de um porto seco em Suape
A licitação para exploração de porto seco no entorno de
Suape será debatida no próximo dia 28, às 9h, na sede da
Superintendência Regional da Receita Federal do Recife, que fica na
Avenida Engenheiro Antônio de Góes, 449. O convite para a audiência
pública foi publicado nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial da União.
Na ocasião, serão apresentados parâmetros balizadores do estudo de
viabilidade e do processo licitatório, com seus fundamentos, seguido
de discussão pública entre os participantes, que poderão
questionar e apresentar considerações.
De acordo com a Receita Federal, em 2011 89% das importações e 96%
das exportações do país passaram por portos cada vez mais
estrangulados e de elevados custos. O aumento do armazenamento de
cargas na área portuária apenas complica a situação. Uma política de
interiorização do despacho aduaneiro poderá aliviar a pressão sobre os
portos e reduzir o custo Brasil.
Em 2011, apenas 7% das importações no país foram nacionalizadas em
portos secos. Há 10 anos, não se licita esse tipo de porto em todo o
país.
Com informações da Receita Federal
Com informações da Receita Federal
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Por que investir em Suape?
No Nordeste brasileiro, a união de um complexo
industrial a um porto de águas profundas com localização estratégica em
relação às principais rotas de navegação torna Suape o principal destino
para investidores nacionais e internacionais na atualidade.
Situado na extremidade oriental da costa da América do Sul, o porto destaca-se pela curta distância, de apenas 8 dias, da costa norte-americana e do Leste Europeu. Com perfil concentrador de cargas (hub port), está interligado a mais de 160 portos em todos os continentes.
Em seu Complexo Industrial, a disponibilidade de uma infraestrutura eficiente, a existência de polos industriais segmentados, os programas de capacitação da mão de obra local e as licenças ambientais das áreas pré-aprovadas (EIA/Rima) são determinantes na decisão do empreendedor de instalar-se em Pernambuco.
Benefícios fiscais também são fortes atrativos. Reduções de 75% nos impostos federais (Sudene), de até 50% nos municipais e programas estaduais, como o Programa de Desenvolvimento da Indústria Naval e de Mecânica Pesada Associada do Estado de Pernambuco (Prodinpe) e o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), objetivam o estímulo à geração de empregos e o incremento da economia regional.
Situado na extremidade oriental da costa da América do Sul, o porto destaca-se pela curta distância, de apenas 8 dias, da costa norte-americana e do Leste Europeu. Com perfil concentrador de cargas (hub port), está interligado a mais de 160 portos em todos os continentes.
Em seu Complexo Industrial, a disponibilidade de uma infraestrutura eficiente, a existência de polos industriais segmentados, os programas de capacitação da mão de obra local e as licenças ambientais das áreas pré-aprovadas (EIA/Rima) são determinantes na decisão do empreendedor de instalar-se em Pernambuco.
Benefícios fiscais também são fortes atrativos. Reduções de 75% nos impostos federais (Sudene), de até 50% nos municipais e programas estaduais, como o Programa de Desenvolvimento da Indústria Naval e de Mecânica Pesada Associada do Estado de Pernambuco (Prodinpe) e o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), objetivam o estímulo à geração de empregos e o incremento da economia regional.
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NEM TUDO EM SUAPE É UM PARAÍSO.
Veja neste artigo abaixo as contradições que SUAPE vem trazendo para as populações nativas e as agressões ambientais.
Os atingidos pelo Complexo de Suape
Em Pernambuco vivencia-se uma situação, análoga a tantas outras
que ocorrem no País e diz respeito ao modelo predatório adotado de
desenvolvimento. Quem paga pelo “progresso” a nível local são as
populações nativas, obrigadas a saírem de suas moradias, criando grandes
problemas sociais. E também o meio ambiente, onde são despejados
produtos tóxicos e suprimida a vegetação, com reflexos na vida animal,
nos rios e riachos. Esta ação local acaba se somando negativamente a
tantas outras que estão sendo realizadas em todo o território nacional, e
em todo o planeta.
Constata-se que a sociedade deixou-se hipnotizar pelo crescimento
econômico a todo custo (expresso em maiores valores monetário do PIB,
que não leva em conta os custos ambientais). E o que se verifica é um
conflito entre o interesse econômico predominante e o interesse coletivo
da população, do meio ambiente com seus ecossistemas, enfim, de todas
as manifestações no plano da vida. Neste embate, sem a participação da
sociedade, o dinheiro tem vencido inexoravelmente.
Com a megalomania das obras do Complexo Industrial e Portuário de
Suape são evidentes os efeitos de um crescimento desordenado, de
reflexos destrutivos sérios, afetando principalmente as populações
nativas, agricultores, que acabam sendo inteiramente ignorados, tornando
invisíveis aos olhos da sociedade. Sobretudo pelo papel da propaganda
oficial, que apenas destaca as virtudes econômicas dos projetos.
Os moradores do entorno acumulam reclamações contra a Autoridade do
Porto de Suape, e são testemunhas de um processo que tem gerado pobreza e
desolação. São relatadas promessas não cumpridas, manipulação e
pressão sobre os moradores da área constituída de 22 engenhos (13.500
ha e aproximadamente 15.000 famílias) onde situa-se o Complexo, a falta
de informação, intransigência nas negociações e intolerância ao lidar
com a população.
A desocupação deste território pelo Estado tem ocorrido de forma
truculenta, sem negociação “amigável” com os moradores. Muitas vezes,
recorrendo, ao que se denomina na região de “milícias armadas” para a
execução dos processos de reintegração de posse contra os pequenos
produtores rurais. É uma farsa a chamada “negociação” para definir a
indenização a ser paga e acertos nos detalhes da saída dos moradores.
Denúncias e mais denúncias são constantes, algumas divulgadas pela
mídia, mas nada é feito. Sem dúvida, um dos motivos destas expulsões
arbitrárias está na sobrevalorização, na especulação do preço da terra,
que é muito disputada por grupos empresariais.
O processo de “desapropriação”, tem se caracterizado por expropriação
e esbulho, com a Constituição Estadual e com o Marco de Reassentamento
Involuntário-MRI do Projeto Pernambuco Rural Sustentável-PRS (disponível
em http://www.prorural.pe.gov.br/arquivos/marco_reassentamento.pdf),
cujo objetivo é o tratamento das questões que envolvem a mudança ou
perda involuntária do local de moradia, a perda de renda ou meios de
subsistência, em decorrência da implementação de projetos.
Artigos da Lei Magna e as diretrizes do MRI/PRS estão sendo violados,
social e ambientalmente. Por exemplo, o artigo constitucional 139 que
diz que o Estado e os municípios devem promover o desenvolvimento
econômico, conciliando a liberdade de iniciativa com os princípios
superiores da justiça social, com a finalidade de assegurar a elevação
do nível de vida e bem-estar da população. Também o artigo 210 que trata
da proteção ao meio ambiente é desrespeitado, assim como o artigo 211
que veda ao Estado, na forma da lei, conceder qualquer benefício,
incentivos fiscais ou creditícios, às pessoas físicas ou jurídicas que,
com suas atividades poluam o meio ambiente.
Os agricultores despejados, não têm noção de onde irão restabelecer
seu sistema produtivo garantindo sua qualidade de vida. Pelo contrário,
estão perdendo o gosto pela vida, sendo constrangidos com a ação da
polícia, homens armados que os fazem sentir verdadeiros bandidos. Além
das condições de vida digna estão retirando desses agricultores, sua
condição de existência e outros bens que são de ordem imaterial. E mesmo
aqueles que se aventurarem morar nas cidades, não poderão adquirir
nenhum imóvel com as irrisórias indenizações pagas por Suape.
Portanto, é urgente antes que o “caldeirão social” exploda, um novo
formato do processo negocial, a revisão das indenizações, a retirada das
milícias armadas, a regularização fundiária destes moradores e a
implementação imediata do projeto Morador (Lei 13.175 de 27 de dezembro
de 2006) que garante o direito a políticas públicas para os agricultores
que vivem no entorno de Suape.
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Participação de Suape na OTC supera as expectativas
A primeira participação do Complexo
Industrial Portuário de Suape como expositor na Offshore Technology
Conference (OTC) já é um sucesso. Somente nos primeiros dias do evento,
que começou nesta segunda-feira (30), foram realizadas mais de 15
reuniões com empresas dos Estados Unidos, China, Japão, França, Itália e
Coréia do Sul. O principal encontro do mundo para o desenvolvimento dos
recursos offshore nos campos da exploração, perfuração, produção e
proteção ambiental segue até esta quinta-feira (03), no Reliant Center,
em Houston, Texas.
Representam Suape no evento, o vice-presidente, Frederico Amancio, e o
diretor do Fórum Suape Global, Silvio Leimig, juntamente com uma equipe
preparada para prospectar novos negócios. Compõem, ainda, a delegação
pernambucana o secretário executivo de desenvolvimento de negócios da
Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, Roberto Abreu, o
diretor do Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Geraldo Eugênio,
juntamente com a coordenadora, Cristiane Conde, e o gerente de relações
institucionais da RNEST, Marco Petkovic.
A equipe busca divulgar internacionalmente as potencialidades de
Suape, um dos principais polos de investimentos do país, bem como as
oportunidades de negócios em Pernambuco, focando o adensamento das
cadeias produtivas de petróleo, gás, offshore e naval. Foram realizadas
visitas a cerca de 40 empresas e várias outras já reservaram uma agenda
para conhecer o Complexo.
Na feira, Suape tem participado de importantes encontros, como uma
rodada de negócios da Petrobras; o “Tuesday Breakfast”, café da manhã
produzido pela Câmara de Comércio Brasil – Texas (Bratecc); além do
seminário ‘Investing in Brazil’s Oil & Gas Supply Chain’, promovido
pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento
(Apex-Brasil), que contou com uma palestra de Silvio Leimig. Suape está
ocupando o estande #1325, um dos quatro maiores do Pavilhão Brasil, com
40m².
Suape Global - Com o foco em inovação e
sustentabilidade, foi lançado em 2008, pelo Governo de Pernambuco, o
Fórum Suape Global, cujo objetivo é o de transformar o Estado num polo
provedor de bens e serviços para indústrias de petróleo, gás, offshore e
naval. A intenção é atrair uma cadeia produtiva que ofereça um ambiente
favorável e toda a infraestrutura necessária para a chegada de grandes
empreendimentos. O projeto reúne entidades governamentais, privadas,
acadêmicas e bancos públicos (BNDES, BNB, BB e CEF). A iniciativa já
atraiu mais de 20 empresas, envolvendo investimentos superiores a US$
1,6 bilhão.
OTC – Fundada em 1969, a Offshore Technology
Conference tem periodicidade anual e inclui participantes de todo o
mundo – foram mais de 110 países representados nas últimas edições. É
governada por um Conselho de Administração composto por 13
representantes. Para saber mais: www.otcnet.org
depoimentos
Francisco Cunha
Sócio da TGI Consultoria
Suape é a jóia da coroa pernambucana. Uma maravilha logística. Uma
poupança do povo de Pernambuco feita por mais de 30 anos, sem
interrupção e no lugar certo.
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Tecon Suape tem prazo até esta terça-feira para pagar R$ 100 milhões em multa trabalhista
Termina nesta terça-feira (dia 08/04) o prazo para que o Terminal de
Contêiner de Suape (Tecon Suape S/A), em Pernambuco, pague ou apresente
bens a penhora no valor de R$ 100 milhões, referentes a multa por
descumprimento de acordo trabalhista. A decisão, que foi proferida pela
1ª Vara do Trabalho de Ipojuca, refere-se a ação ajuizada em 2002 pelo
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Portuário.
No processo, o sindicato contesta a contratação de trabalhadores de
fora do sistema portuário, ou seja, não cadastrados no Órgão Gestor de
Mão de Obra (Ogmo), o que, argui, desrespeita acordo trabalhista firmado
entre as partes, bem como a própria Lei dos Portos (Lei 8.630/93).
A ação já transitou em julgado, não cabendo mais recursos, o que
aumento as expectativas quanto à medida a ser tomada até amanhã
(terça-feira 08) pelo Tecon Suape em cumprimento à decisão judicial.
De acordo com a advogada do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço
Portuário de Pernambuco, Aurenice Accioly, no decorrer do processo, os
trabalhadores sempre buscaram uma saída negociada que contemplasse o
direito ao trabalho, e não uma compensação monetária.
Como, segundo ela, as negociações não progrediram, a Justiça decidiu
em 2003 aplicar multa de R$ 300,00 por cada trabalhador em situação
irregular. A empresa não atendeu à determinação e a multa foi aumentada
para R$ 1 milhão. O Tecon Suape perdeu os recursos interpostos no
Tribunal Superior do Trabalho (TST) e no Supremo.
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